Um homem ligou para o serviço de emergência dos Estados Unidos alertando para novas explosões logo após uma bomba ferir ao menos 29 pessoas no bairro Chelsea, em Manhattan. A informação foi publicada neste domingo no site do jornal New York Post, que citou fontes policiais.
“Eu estou olhando para a explosão em baixo da quadra. Haverá mais”, disse o homem, que não se identificou.
A explosão na noite de sábado (17) ocorreu em frente a uma associação de ajuda a deficientes visuais. Horas depois, um segundo aparato explosivo foi encontrado a alguns metros do local e retirado com segurança pela polícia.
O objeto seria uma panela de pressão conectada por fios a um telefone celular, mas não se sabe se é o mesmo tipo de dispositivo que provocou a explosão em Chelsea, nem se ele possui alguma ligação com o ocorrido. Mil policiais extras foram deslocados para reforçar a segurança em estações de transportes da cidade.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que a detonação foi um ato de terrorismo, mas não há ainda nenhum indício de ligações com grupos internacionais.
Em uma nova pista para as investigações, uma carta escrita à mão — parte em árabe — foi encontrada dentro de um saco plástico que continha o segundo dispositivo, disseram as fontes.
Policiais estão interrogando dois homens que afirmam ter visto uma pessoa de interesse potencial no caso, acrescentaram as fontes.
Explosão em Nova York não feriu brasileiros, diz Itamaraty
O Itamaraty informou que não há brasileiros entre os feridos na explosão de uma bomba em Nova York. O artefato explodiu na noite de sábado (17), em frente a uma associação de ajuda a deficientes visuais, deixando pelo menos 29 pessoas feridas. Na manhã deste domingo (18), o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que a bomba foi um ato de terrorismo. Mas disse não haver ainda indícios de ligações com grupos internacionais.