Um atentado suicida reivindicado pela facção terrorista Estado Islâmico provocou a morte de pelo menos 29 pessoas e deixou outras 60 feridas em um estádio de futebol perto de Bagdá, no Iraque, nesta sexta-feira (25).
EUA mataram Abdel Rahmane al-Qaduli, número dois do Estado Islâmico
De acordo com o secretário de Defesa americano, Ashton Carter, esta morte deve representar um “freio” às operações do grupo
Leia a matéria completaO ataque foi feito por um homem-bomba que estava na arquibancada do pequeno estádio de Iskanderiyah, a 50 km da capital iraquiana, quando o jogo já havia terminado e a organização entregava o troféu aos vencedores.
A milícia reivindicou a autoria da explosão em um comunicado publicado em fóruns radicais islâmicos na internet, de acordo com o grupo de inteligência SITE, que monitora a atividade de organizações terroristas.
O Estado Islâmico aumentou o número de atentados no Iraque depois que o Exército do país deu início a uma ofensiva para retomar o controle das regiões norte e oeste e da fronteira com a Síria.
Na última semana, as forças iraquianas dominaram cidades das províncias de Anbar e Nínive. As vitórias motivaram o país a anunciar, na quinta (24), uma ofensiva para recuperar Mossul, maior cidade nas mãos da milícia.
Segundo a coalizão liderada pelos EUA, a facção perdeu 40% de seu território no Iraque e 20% na Síria. Para analistas, as perdas no Oriente Médio levam os extremistas a reforçarem atentados dentro e fora de seus domínios.
O governo americano anunciou, nesta sexta (25), que um dos principais comandantes da facção terrorista Estado Islâmico foi morto por forças americanas, sem informar se a morte ocorreu na Síria ou no Iraque.
Abd al-Rahman Mustafa al-Qaduli, também conhecido como Haji Iman, seria o “ministro das finanças” do EI e o responsável por algumas das ações externas da facção. De acordo com o governo americano, a morte de Al-Qaduli, assim como a de outros comandantes da milícia nas últimas semanas, deve minar a capacidade dos extremistas de fazer atentados tanto na Síria e no Iraque quanto em outros países.
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