Um homem-bomba matou 25 pessoas na segunda-feira, inclusive o chefe de polícia da cidade iraquiana de Baquba, numa mesquita onde xiitas e sunitas locais buscavam a reconciliação.
Duas outras autoridades também foram mortas e líderes tribais estavam entre os 50 feridos no ataque. A polícia disse haver rumores de que o governador de Diyala, província da qual Baquba é capital, estaria entre os feridos.
O ataque tem as marcas da Al Qaeda, que afirmou que lançaria uma nova rodada de atentados para marcar o mês sagrado do Ramadã. O grupo afirmou que teria como alvos específicos grupos tribais que estão colaborando com as forças de segurança.
O homem-bomba entrou na mesquita na hora em que chefes de polícia, autoridades do governo local e lideres tribais participavam de negociações para a reconciliação e da primeira refeição do dia após o fim do jejum estabelecido por causa do Ramadã, segundo a polícia.
As negociações tinham o objetivo de diminuir as tensões na cidade, localizada a 40 quilômetros ao norte de Bagdá.
A emissora de TV estatal do Iraque disse que integrantes das Brigadas Revolucionárias 1920, um grupo insurgente sunita, participavam das conversas
O comandante policial morto é o general-de-brigada Ali Dulayyan, chefe da polícia em Baquba. Dois outros generais da polícia também foram mortos, segundo as autoridades.
Há freqüentes ações militares dos EUA e do Iraque em Diyala para combater a Al Qaeda, que havia assumido o controle de parte da província.
BLACKWATER IMPUNE
Paralelamente, o governo iraquiano anunciou que não haverá punições à empresa norte-americana de segurança Blackwater por causa do tiroteio em que seus agentes mataram 11 pessoas. A decisão foi tomada após uma investigação conjunta com autoridades dos EUA.
O primeiro-ministro Nuri Al Maliki havia prometido suspender as operações da Blackwater, que dá proteção à embaixada dos EUA e a seus funcionários, e punir os responsáveis pelo incidente de oito dias atrás, que ele qualificou de crime. Desde então, porém, o Iraque parece ter atenuado sua postura.
Também na segunda-feira, um caminhão guiado por um homem-bomba matou seis pessoas na estrada entre Tal Afar (noroeste) e Mosul (norte), segundo a polícia.
O auto-intitulado Estado Islâmico no Iraque, ligado à Al Qaeda, disse ter começado uma nova onda de ataques para marcar o Ramadã.
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