Homens armados ligados ao movimento xiita doshouthissequestrou neste sábado (17)Ahmed Awad Mubarak, chefe de gabinete do presidente iemenita,Abd Rabbo Mansour Hadi. Uma fonte próxima a Mubarak afirmou que um grupo de houthis, alguns vestidos com uniforme militar, pararam o carro de Mubarak na rua Al Setin, na cidade de Sana.
O chefe de gabinete, que se dirigia ao palácio presidencial, foi levado para um local desconhecido, em um sequestro que evidencia a complicada relação entre as autoridades iemenistas e os houthis, que controlam várias províncias do Iêmen. Facções e governo divergem sobre a criação de uma nova Constituição para o Iêmen -Mubarak, apresentaria neste sábado o projeto do novo conjunto de leis.
O projeto de Carta Magna estipula a divisão do país em seis regiões sob um novo Estado federal, o que é rejeitado pelo movimento xiita, que quer dividir o país em duas províncias.
EUA e Reino Unido condenam sequestro de chefe de gabinete do Iêmen
A embaixada dos Estados Unidos em Sana pediu neste sábado em comunicado a libertação imediata de Ahmed Awad Mubarak, chefe de gabinete do presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, sequestrado hoje de manhã.
A embaixada americana qualificou o sequestro de "tática intimidatória, que busca silenciar as vozes que defendem a paz e a estabilidade no Iêmen".
Os Estados Unidos ressaltaram que o Iêmen se encontra em "uma encruzilhada" e que os desafios políticos que enfrenta só serão resolvidos mediante "um diálogo pacífico" sobre vários temas, como a Constituição.
A embaixadora britânica em Sana, Jane Marriott, expressou sua preocupação pelo sucedido e pediu a libertação de Mubarak, ao lembrar que ele teve um grande papel em defender a revolução de 2011 que tirou Ali Abdullah Saleh, aliado dos houthis, do poder.
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