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vazamento toxico

Hungria ergue dique às pressas para evitar novo vazamento tóxico

As autoridades húngaras se apressam para concluir até terça-feira um dique de emergência a fim de evitar um segundo vazamento de lama tóxica, enquanto continuam investigando as causas do acidente anterior, ocorrido na semana passada.

Cerca de 1 bilhão de litros de uma lama vermelha, subproduto da fabricação da alumina, vazaram de um reservatório na segunda-feira passada, atingindo vilarejos e rios, inclusive um afluente do Danúbio, e deixando um total de sete mortos e 123 feridos.

"Esperamos ter o dique concluído até terça-feira", disse um porta-voz do primeiro-ministro Viktor Orban a uma TV. "Temos 4 mil pessoas e 300 máquinas trabalhando no local, então estamos fazendo o máximo para evitar outra tragédia."

A cidade de Devecser, com 5.400 habitantes, continua em estado de alerta, e a localidade de Kolontar permanece desocupada.

As causas do desastre continuam desconhecidas. O presidente da empresa proprietária do reservatório, Zoltan Bakonyi, foi interrogado pela polícia. A empresa, a MAL Zrt, afirma que o executivo já foi ouvido várias vezes desde a semana passada.

Em nota divulgada no domingo, a MAL disse que o dique cumpria os padrões de segurança, conforme um levantamento técnico feito em 1995.

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