Um imigrante sudanês morreu ontem tentando chegar ao túnel do Canal da Mancha entra a França e a Grã-Bretanha, informou a polícia francesa. Foi o terceiro dia seguido em que imigrantes tentaram chegar ao Eurotúnel, aumentando a tensão em Calais, cidade portuária no norte da França que recebeu milhares de refugiados nos últimos dias. Segundo jornais franceses, foi o nono imigrante a morrer no Eurotúnel desde o início de junho.
O sudanês morto tinha entre 25 e 30 anos e foi atropelado por um caminhão que tinha saído de um ferry que cruzava o canal. Os ferrys são abertos, o que facilita a entrada de pessoas.
Ontem, cerca de 1,5 mil pessoas tentaram acessar o túnel, segundo as autoridades francesas e a Eurotunnel, operadora que administra o trajeto. Entre segunda e terça-feira, 2 mil pessoas tentaram cruzar a linha. Desde janeiro, a operadora disse ter impedido 37 mil tentativas de imigrantes de chegarem à Grã-Bretanha.
A Eurotunnel pediu reembolso aos governos da França e Grã-Bretanha de cerca de 10 milhões de euros gastos em medidas de segurança para cooperar com a crise migratória em Calais.
“A travessia se tornou um fenômeno que está além do nosso alcance”, disse o porta-voz da empresa, John Keefe. “Nós somos apenas uma pequena empresa operando em um cantinho da Europa”. Segundo ele, os ataques às cercas são organizados. “Está muito claro que gangues criminosas ou traficantes de seres humanos estão por trás disso”.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, descreveu a crise, durante visita a Cingapura, como “muito preocupante”. O governo britânico vai destinar 7 milhões de libras para melhorar a segurança em Calais.
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