O ministro das Relações Exteriores indiano disse nesta quarta-feira (30) que a China não deveria se opor a uma viagem programada do Dalai Lama a um estado no nordeste da Índia, região reivindicada por Pequim em uma amarga disputa de fronteira entre as duas potências asiáticas.
O líder espiritual tibetano exilado, que o governo chinês rejeita como "separatista", anunciou uma visita ao estado de Arunachal Pradesh na segunda semana de novembro, após uma estadia polêmica no início de setembro em Taiwan.
A Índia e a China lutaram uma guerra curta, em parte por causa de Arunachal Pradesh, em 1962. Embora o comércio bilateral esteja florescendo entre os gigantes emergentes, houve um aumento da tensão na fronteira recentemente e a visita do Dalai Lama poderia acirrar os ânimos.
"O Dalai Lama é um líder espiritual e pode viajar para onde quiser dentro da Índia, contanto que não faça comentários políticos", disse o primeiro-ministro S.M. Krishna à rede de televisão NDTV.
A China, que acusa o Dalai Lama de querer a independência do Tibete, já se manifestou contra a viagem, dizendo ser mais uma prova de seu ímpeto separatista.
Os assistentes do líder tibetano, que vive exilado no norte da Índia desde que fugiu do Tibete após uma tentativa fracassada de golpe em 1959, disseram que a visita tem objetivos educacionais e nada tem a ver com política.
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