O indicado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para comandar a agência norte-americana de segurança nos transportes (TSA, em inglês) - responsável pela segurança no setor de aviação -, anunciou que desistiu de concorrer ao cargo. A indicação ainda precisava ser confirmada por congressistas para que ele ocupasse o posto.
"Eu decidi, após uma reflexão profunda e depois de consultar minha família e meus amigos, retirar respeitosamente o meu nome da avaliação para confirmação", disse o indicado Erroll Southers em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
A decisão deixa a agência sem um diretor permanente, num momento em que o governo precisa lidar com falhas como a registrada no Natal do ano passado. Na ocasião, um homem de 23 anos embarcou num avião que partiu de Amsterdã com destino à cidade norte-americana de Detroit carregando substâncias explosivas.
Southers, cuja confirmação foi bloqueada por republicanos no Senado, afirmou no comunicado que a "ideologia política" alimentou uma oposição amarga à indicação de seu nome. Ele não mencionou a controvérsia gerada por suspeitas de que ele teria acessado inapropriadamente um banco de dados federal na década de 1980, potencialmente violando leis de privacidade.
"Está claro que a minha indicação tornou-se um alvo para aqueles que escolheram promover uma agenda política em detrimento da segurança do povo americano. Esse clima partidário é inaceitável e me recuso a permitir que eu faça parte deste diálogo", afirmou Southers.
Segundo Nick Shapiro, porta-voz da Casa Branca, o presidente norte-americano, Barack Obama, "acredita que Erroll Southers teria sido um administrador excelente para a TSA, mas entende a decisão pessoal" do indicado, aceitando-a "com grande tristeza". "Felizmente, o administrador interino da TSA é muito capaz e temos uma equipe de profissionais sólida na TSA fazendo um trabalho vital de segurança nacional", afirmou Shapiro em um comunicado.
Segurança nos aeroportos
Parte do aeroporto de Munique, na Alemanha, foi fechado depois que um homem - cujo laptop foi verificado após suspeitas de que haveria explosivos em seu interior - fugiu, de acordo com a polícia.
Policiais federais disseram ter determinado que parte do terminal 2 do aeroporto fosse fechada para as buscas ao homem depois do incidente, ocorrido às 15h30 de hoje (horário local, 12h30 em Brasília).
Um instrumento de segurança do aeroporto alertou os policiais sobre a possível existência de explosivos no laptop do homem que passava pelos procedimentos para o embarque, disse a polícia. Ele então deixou o local apressadamente enquanto os policiais verificavam o computador.
Não está claro se havia realmente explosivos ou se foi um alarme falso, disse o porta-voz da polícia federal, Berti Habelt, à televisão. O porta-voz do aeroporto, Florian Engert, disse que doze aeronaves não conseguiram decolar por causa do incidente.
As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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