Mais de 1 mil "indignados" do movimento "Ocupem Wall Street" marcharam nesta quarta-feira pelo sul de Nova York para exigir justiça pela morte, no mês passado, de um jovem negro após disparo efetuado por um segurança particular na Flórida.

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Aos gritos de "Todos somos Trayvon Martin" e "Queremos justiça", a manifestação começou às 19h30 (horário de Brasília) na praça Union Square, onde centenas de pessoas haviam se concentrado para protestar por um caso que provocou a indignação da comunidade negra devido à falta de detenções.

O percurso da passeata, que tinha como destino final a praça Washington Square, foi acompanhado de perto por dezenas de policiais.

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O movimento "Ocupem Wall Street" convocou a manifestação desta quarta-feira em solidariedade à família do jovem assassinado, como parte das ações que os "indignados" retomaram no fim de semana passado, quando se completaram os primeiros seis meses de seus protestos contra os excessos do sistema financeiro.

Em 26 de fevereiro, George Zimmerman, um homem branco que vigiava um bairro nos arredores de Orlando (Flórida), viu Trayvon Martin, negro e de 17 anos, se aproximar da casa de seu pai e chamou a Polícia por considerá-lo suspeito.

Segundo o relatório policial, os agentes disseram a Zimmerman que não interpelasse o jovem, mas quando chegaram encontraram o rapaz morto com um disparo no peito. Embora o segurança assegure que disparou em defesa própria, Martin só tinha em seu poder balas e um chá gelado que comprara em uma loja próxima.

Apesar da reivindicação dos familiares e da pressão de moradores e imprensa, a Polícia de Sanford rejeitou na semana passada tornar pública a gravação da ligação de Zimmerman à Polícia, na qual o disparo ficou registrado.

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