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Santa Cruz de la Sierra – O combate à informalidade na Bolívia é uma tarefa muito mais complexa do que em países como o Brasil. Se a população simplesmente fosse proibida de vender alimentos nas ruas por falta de condições sanitárias, ou se o contrabando enfrentasse fiscalização severa, mais da metade da população ficaria sem renda em muitas regiões. Como o país não conta com uma economia desenvolvida, os bolivianos sustentam suas famílias fazendo o que podem.

Em toda esquina é possível comprar salgados e bebidas por preços equivalentes a R$ 0,30 ou R$ 0,50. Na praça principal de Santa Cruz de la Sierra, mesmo à noite, dezenas de pais de família vendem café com leite. Como boa parte da população costuma passear ao ar livre para se refrescar, eles têm sobrevivência garantida.

A esperança geral é que o dinheiro que La Paz arrecada com os impostos sobre os hidrocarbonetos (principal produto de exportação do país), que passaram de 18% para 50% no último ano, seja usado na estruturação de outras fontes de renda. Essa seria a saída para a elevação da renda popular, defende o próprio partido do governo, o Movimento ao Socialismo (MAS).

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