Faixa de Gaza O ministro de Assuntos Exteriores do novo governo palestino, formado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Mahmoud A-Zahar, declarou ontem que "não há diferença entre os partidos" que participaram das eleições israelenses. "Todos eles cometeram crimes contra o povo palestino", disse A-Zahar aos jornalistas ao chegar à Câmara Legislativa, que debate um voto de confiança ao governo do Hamas, liderado por Ismail Haniyeh.
A intransigência predomina também do lado israelense. Os líderes do Kadima se opõem a negociações com um governo formado por líderes que eles qualificam como "terroristas". Por outro lado, as duas partes tentam se mostrar flexíveis e dizem que seus opositores é que são intolerantes.
"Não queremos interferir nas eleições israelenses e não fazemos distinções entre os partidos, pois todos são responsáveis por nossa miserável situação e pelos crimes que sofremos", acrescentou A-Zahar. Mohammed Dahlan, deputado do movimento nacionalista Fatah, que ficará na oposição, declarou que "os israelenses escolherão quem acreditarem ser mais adequado para eles".
"O importante para nós é que os israelenses reconheçam os direitos do povo palestino e ponham fim à ocupação militar e ao conflito", acrescentou.
Israel realiza hoje eleições gerais, nas quais as pesquisas apontam como vencedor o partido Kadima, de centro, fundado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon pouco antes de sofrer uma grave crise de saúde que o mantém inconsciente desde o começo do ano em um hospital em Jerusalém.
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