Investigadores que se debruçaram sobre o desaparecimento do voo 370 da Malaysia Air Lines, ocorrido há um ano atrás, não encontraram indícios de problemas na aeronave ou na tripulação.
O relatório de 584 páginas da investigação foi publicado hoje, quando o acidente completa um ano. Segundo o documento, o piloto Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e seu copiloto Fariq Abdul Hamid, de 27, tinham as licenças em dia e não apresentaram nenhum comportamento incomum no dia do acidente.
“Não encontramos sinais de isolamento social, mudança de hábitos ou interesse, abuso de álcool ou drogas do piloto, do copiloto ou de sua equipe”, escreve o relatório, que acrescenta que a tripulação não tinha problemas financeiros ou histórico de infrações disciplinares.
Já a aeronave não teve nenhum problema de equipamento antes de desaparecer. O avião foi consertado pela Boeing depois que sua asa foi danificada durante um movimento de taxiamento em Shangai, em 2012.
O relatório, entretanto, notou que a bateria do localizador da caixa preta do avião tinha acabado em dezembro de 2012, e não há registro de que ela foi trocada.
“A informação factual que foi coletada até o momento tem natureza interina, e novas evidências encontradas podem alterar a conclusão do relatório final”, disse Kok Soo Choon, chefe do equipe da investigação.
O avião tinha combustível o suficiente para voar por 7 horas e 31 minutos, comparado com a estimativa de 5 horas e 34 minutos do trajeto, afirma o documento. A previsão do tempo no dia 8 de março de 2014 também mostra que não houve problemas meteorológicos.
O contato com o avião Boeing 777-200 foi interrompido menos de uma hora antes de ele desaparecer dos radares, e os destroços do avião não foram encontrados até hoje, apesar das intensas buscas.
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