O governo americano disse na quinta-feira que o Irã estaria ajudando a Síria a esmagar protestos pró-democracia no país árabe. Por meio da TV estatal síria, o governo de Damasco negou a acusação, dizendo que "não há verdade nas alegações do Departamento de Estado (dos Estados Unidos)".
"Há informações consistentes de que o Irã está auxiliando a Síria a silenciar manifestantes", afirmou a jornalistas o porta-voz da diplomacia de Washington, Mark Toner. "Se a Síria está se voltando ao Irã em busca de ajuda, não está sendo séria sobre uma reforma real."
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA não especificou que tipo de apoio o Irã estaria fornecendo à Síria. Mas, citando fontes anônimas, o Wall Street Journal noticiou que iranianos teriam fornecido equipamento antidistúrbio, além de ajuda para bloquear e monitorar o acesso de opositores à internet e a celulares.
A acusação contra o governo de Bashar Assad veio à tona no dia em que Damasco anunciou a libertação de centenas de manifestantes detidos nos protestos por reformas. A Síria afirma que as demonstrações no país estão sendo instigadas por "forças estrangeiras". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
- Presidente da Síria nomeia novo governo e liberta presos
- Presidente da Síria manda soltar manifestantes presos
- Na Síria, mulheres pedem libertação de presos políticos
- Forças de segurança sírias abrem fogo contra manifestantes
- Exército fecha cidade e há tiroteios
- Confronto deixa quatro manifestantes mortos na Síria
- Chega a 41 total de manifestantes mortos na Síria