O Irã poderá transferir suas usinas de enriquecimento de urânio para locais mais seguros se for necessário, disse um comandante da Guarda Revolucionária, segundo a agência semioficial de notícias Mehr nesta quarta-feira.
A controvérsia sobre o programa de enriquecimento de urânio da República Islâmica levou à imposição de sanções econômicas cada vez mais severas por parte das potências ocidentais. Israel e os Estados Unidos disseram não ter descartado a possibilidade de uma intervenção militar se a diplomacia fracassar na tentativa de persuadir o Irã a suspender sua polêmica atividade de desenvolvimento nuclear.
"Se as condições exigirem, iremos transferir nossos centros de enriquecimento de urânio para locais mais seguros", disse o brigadeiro Gholamreza Jalali, segundo a agência Mehr.
As potências do Ocidente suspeitam que o Irã esteja buscando a capacitação para a produção de armas nucleares. O Irã rejeita essa alegação, afirmando que o enriquecimento de urânio tem apenas fins pacíficos, como a produção de energia e usos na medicina.
Israel, que se acredita ser o único país no Oriente Médio a possuir armas nucleares, alega que se o Irã tiver a mesma capacidade, iria ameaçar a existência do Estado judaico.
Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU em novembro indicou que o Irã vem desenvolvendo as etapas científicas necessárias para a construção de uma bomba atômica desde 2003 ou até antes disso.
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