O Irã retirou sua candidatura para um assento no conselho de direitos humanos da ONU em meio às crescentes críticas em relação ao que foi descrito por um grupo como o "assustador histórico de direitos humanos" de Teerã.
Diplomatas da Organização das Nações Unidas disseram à Reuters que o Irã informou outras delegações asiáticas que retirou sua candidatura por um assento no conselho, composto por 47 países, responsável por monitorar direitos humanos em todo o mundo.
Um diplomata do Ocidente disse que Teerã se retirou após ter ficado aparente que não conquistaria os votos necessários para garantir um assento, o que poderia constranger o Irã nas eleições, no mês que vem.
O Irã disse ao autointitulado grupo da Ásia de Estados da ONU que estaria se retirando "no interesse de solidariedade com o resto do grupo", disse o diplomata.
Peggy Hicks, diretora de advocacia global do grupo Human Rights Watch, afirmou que "a crescente oposição global forçou-os a sair da disputa".
Hicks saudou o que descreveu como uma condenação clara do "assustador histórico de direitos humanos" do Irã.
Em dezembro de 2009, a Assembleia Geral da ONU condenou o Irã por uma violenta repressão de manifestantes após as eleições presidenciais no ano passado que, segundo a oposição iraniana, foi fraudada.
As eleições para o grupo da ONU serão realizadas em 13 de maio, durante a Assembleia Geral da entidade.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas