O Irã disse neste domingo que a diplomacia seria a única maneira de resolver o impasse em relação ao seu programa nuclear, mas afirmou que não reverterá sua decisão, amplamente criticada, de retomar pesquisas atômicas depois de uma interrupção de quase dois anos.

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O Irã acirrou os ânimos da disputa na semana passada ao remover os lacres da Organização das Nações Unidas (ONU) para obter acesso ao equipamento que enriquece urânio e que pode ser usado em bombas.

A medida fez com que Grã-Bretanha, França e Alemanha - as três maiores potências da União Européia - dissessem que chegou a hora de levar o caso iraniano ao Conselho de Segurança da ONU, onde o país pode sofrer sanções.

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- A diplomacia é a única resposta clara à atual situação - disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Hamid Reza Asefi. - Não há base legal para levar o Irã ao Conselho de Segurança. Mas se isto ocorrer, o Irã não está com medo - acrescentou.

A Grã-Bretanha vai sediar negociações entre autoridades de Relações Exteriores de Estados Unidos, Rússia, China e União Européia na segunda-feira para discutir o caso iraniano.

Asefi disse que o encontro deveria evitar o uso de linguagem ameaçadora contra a República Islâmica.