Forças de segurança confiscaram centenas de rifles, milhares de munições e outros equipamentos militares em uma operação contra empresas de segurança privada no Iraque, disseram autoridades neste sábado (9).
A polícia invadiu três locais em Bagdá na sexta-feira (8), uma semana após autoridades do país terem reclamado da decisão de um juiz norte-americano de descartar acusações contra cinco guardas da Blackwater Worldwide, acusados de matar mais de uma dezena de civis iraquianos em 2007.
Autoridades disseram que estão investigando empresas de segurança privada que não estão mais legalmente licenciadas para operar no Iraque.
"Todas essas empresas com permissão de trabalho vencida não podem se movimentar um metro dentro de Bagdá, ou possuir armamento," afirmou o porta-voz de segurança de Bagdá, Qassim al-Moussawi.
Ele não revelou quantas empresas ilegais estavam na lista, ou seus nomes.
Na noite de sexta-feira, autoridades invadiram a sede de uma companhia estrangeira, cujo nome não pôde ser imediatamente confirmado, e confiscaram 20.000 cartuchos de munição e mais de 300 escudos blindados.
Em outro local, eles encontraram 400 rifles, capacetes, dispositivos de rádio e mais de 35 veículos que provavelmente pertencem à mesma companhia. Ninguém foi preso.
Por algum tempo, seguranças estrangeiros tiveram imunidade judicial. Isso acabou, entretanto, com um acordo bilateral que passou a vigorar em 2009.
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