Militantes palestinos lançaram foguetes contra Israel, nesta terça-feira (15), depois de o governo israelense concordar com uma proposta egípcia para pôr fim ao conflito de uma semana na Faixa de Gaza, e o líder do Hamas disse que o grupo ainda não decidiu se aceita o cessar-fogo.
Pelos termos do plano anunciado pelo Egito - cujo governo, apoiado pelos militares, não mantém bom relacionamento com o Hamas -, a redução dos ataques estava prevista para começar às 9h (3h no horário de Brasília), com o fim das hostilidades dentro de 12 horas.
Depois das 9h foram feitos disparos contra Israel e a TV mostrou a interceptação pelo sistema antimísseis israelense Cúpula de Ferro de vários projéteis sobre o porto de Ashdod. Uma fábrica foi atingida, mas os serviços de emergência informaram que ninguém ficou ferido.
Israel afirmou que suspendeu os ataques contra a Faixa de Gaza, mas iria retomá-los com força se os disparos de militantes palestinos prosseguissem.
O governo israelense aprovou os termos da trégua, que foram rejeitados pelo braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam. No entanto, Moussa Abu Marzouk, alto dirigente do Hamas que estava no Cairo, disse que o grupo ainda não havia tomado uma decisão final.
- Egito propõe cessar-fogo a partir de terça-feira entre Israel e Hamas
- EUA pedem que Israel não faça incursão terrestre em Gaza
- Sobe para 184 o número de mortos em bombardeios de Israel em Gaza
- Três confessam ter ateado fogo em palestino por vingança, diz Israel
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha