Uma bomba de fabricação caseira explodiu em um ônibus neste domingo em Bat Yam, subúrbio de Tel-Aviv, a capital de Israel. O ônibus já havia sido esvaziado e o artefato explodiu quando era examinado por um especialista em explosivos da polícia. Um porta-voz da polícia disse acreditar que militantes, e não criminosos comuns, foram responsáveis pelo ataque.
"Com base no que foi encontrado no local pelos especialistas em explosivos, foi um ataque terrorista. Continuamos a fazer buscas na área, à procura de suspeitos", disse o porta-voz Micky Rosenfeld. Nenhuma organização assumiu responsabilidade pelo ataque.
O presidente de Israqel, Shimon Peres, telefonou para o motorista do ônibus, Michael Yoger, e para o passageiro que havia encontrado um pacote suspeito dentro do veículo. "A nação tem com você um débito de gratidão, e quero congratulá-lo pessoalmente por esse ato de bravura", disse Peres a Yoger.
Esse foi o mais sério ataque em Israel desde a explosão de uma bomba que deixou mais de 20 pessoas feridas em Tel-Aviv, em novembro de 2012. Naquela ocasião, tropas israelenses estavam envolvidas em combates intensos com militantes palestinos no território palestino ocupado de Gaza.
Desde então, Israel e a Autoridade Nacional Palestina retomaram conversações de paz, que estavam suspensas há cinco anos, mas elas estão paralisadas por causa da insistência de Israel em continuar a ampliar a construção de assentamentos apenas para judeus no território palestino ocupado da Cisjordânia.
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