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O Ministério de Relações Exteriores de Israel solicitou a seus diplomatas no exterior que peçam aos Estados Unidos e aos países da União Europeia que parem de criticar o presidente egípcio Hosni Mubarak, afirmando que é do interesse do Ocidente que Mubarak permaneça no cargo. A informação foi divulgada pelo jornal israelense Haaretz.

Segundo o diário, a chancelaria emitiu a diretriz, por telegrama a embaixadas em pelo menos 12 países na noite de sábado. Qualquer troca de regime no Egito colocaria a estabilidade da região em perigo, afirmou o ministério aos diplomatas, de acordo com o Haaretz. Membros do governo estão proibidos de falar oficialmente com a imprensa sobre o assunto.

Sinai

Separadamente, autoridades israelenses disseram que concordaram em permitir que o Egito transfira algumas centenas de soldados para a península do Sinai, pela primeira vez desde que os dois países chegaram a um acordo sobre a região. Pelo tratado de paz de 1979, Israel devolveu o Sinai ao Egito, em troca, o Egito concordou em deixar a área desmilitarizada.

Com as manifestações de rua ameaçando o regime egípcio, as autoridades disseram que Israel concordou em permitir que o país transferisse dois batalhões, ou cerca de 800 soldados, para o Sinai. Os militares foram enviados para a área do balneário de Sharm el-Sheikh, na ponta sul do Sinai. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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