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Israel iniciou hoje o processo de deportação de mais de 600 ativistas que foram levados à costa do país, após a flotilha em que eles estavam ser atacada em águas internacionais por militares israelenses. Um alto funcionário do Ministério do Interior disse que uma leva inicial de mais de 40 ativistas estrangeiros já estava a caminho do Aeroporto Ben Gurion, perto de Tel-Aviv, para serem repatriados.

"Um total de 686 passageiros estava a bordo dos barcos interceptados, e 45 deles estão a caminho para serem deportados" disse o funcionário Yossi Edelstein. "Aqueles que concordaram em ser deportados foram levados ao Ben Gurion."

Outros que se recusaram a se identificar foram levados para uma prisão na cidade de Bersheva, no sul israelense, disse ele. Entre os ativistas na flotilha estava a cineasta brasileira Iara Lee, que, segundo o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher passa bem e deve ser deportada.

Os que não haviam concordado com a deportação serão levados a um juiz, que decidirá se eles serão ou não processados no país. Caso não haja processos, todos devem ser deportados em 72 horas.

Havia ativistas de 38 diferentes países, segundo Edelstein. Além de europeus, havia ativistas da Malásia, Indonésia, Marrocos, Argélia e Paquistão, além de muitas pessoas da Turquia. Edelstein não soube, porém, confirmar a nacionalidade dos nove mortos durante o ataque israelense, ontem, nas águas internacionais entre o Chipre e a Faixa de Gaza.

Quarenta e cinco ativistas, a maioria deles turcos, estão recebendo tratamentos em vários hospitais de Israel. Autoridades israelenses acusam os ativistas de um dos navios da flotilha de provocar uma confrontação, ao atacar soldados israelenses assim que eles desceram no convés dessa embarcação, levados por um helicóptero israelense. As informações são da Dow Jones.

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