Israel e o movimento islamita Hamas aceitaram neste domingo de maneira oficial a nova proposta de cessar-fogo de 72 horas feita pelo Egito, que entrará em vigor a partir da meia-noite local (18h de Brasília).
Fontes governamentais israelenses afirmaram, em um breve comunicado, que "Israel respondeu positivamente à solicitação egípcia para um cessar-fogo de 72 horas".
As autoridades israelenses se queixaram que o último cessar-fogo de três dias, proposto nesta semana pelo Egito, foi violado pelo Hamas antes de ser concluído na sexta-feira.
Por sua parte, o movimento islamita que lidera os combates contra Israel da Faixa de Gaza disse que aceita o novo esforço de mediação egípcia, apesar de dirigentes do grupo terem negado as informações nesse sentido divulgadas ao longo da jornada.
A agência oficial do Hamas "al-Ray" informou que "chegou-se a um acordo de cessar-fogo de 72 horas que será válido a partir da meia-noite".
A agência disse que a delegação palestina aceitou a fórmula egípcia e que Israel decidiu enviar uma delegação ao Cairo com o objetivo de continuar a negociação indireta com as facções palestinas.
Em cerca de um mês de combates, mais de 1.900 palestinos foram mortos, dentre eles centenas de civis, quase 10 mil ficaram feridos e milhares de casas foram destruídas. Sessenta e sete pessoas foram mortas do lado israelense, dentre eles três civis.
- Hamas responsabiliza Israel pelo fracasso das negociações no Cairo
- Netanyahu diz que operação em Gaza continuará até calma voltar a Israel
- Rei jordaniano pede que mundo cobre Israel por massacre em Gaza
- Israel ataca posições em Gaza em resposta ao lançamento de foguetes
- Gaza: cessar-fogo entre Israel e Hamas expira
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião