Os combates entre o exército de Israel e o Hamas foram retomados nesta sexta-feira (1º) poucas horas depois da entrada em vigor de um cessar-fogo humanitário de 72 horas, e Israel acusa o Hamas de ser o responsável por quebrar o acordo pactuado na quinta-feira (31) à noite entre as partes sob auspício da ONU e EUA.
A acusação israelense aconteceu durante um encontro entre o enviado especial da ONU no Oriente Médio, Robert Serry e o coordenador para as Atividades nos Territórios palestinos ocupados (COGAT), o general Yoav Mordechai, para discutir o reatamento do fogo entre Hamas e Israel em Gaza.
Segundo um comunicado divulgado pelo COGAT, Serry e Mordechai debateram sobre os ataques ocorridos hoje desde que entrou em vigor às 08h (02h de Brasília) a trégua humanitária anunciada depois de o próprio Serry receber a confirmação tanto de Israel como do Hamas do compromisso de aderirem à cessação de hostilidades.
De acordo com a nota, "Israel anuncia que desta maneira o Hamas terminou o cessar-fogo humanitário e evitou que os residentes de Gaza se beneficiem dele".
E o documento advertiu, "Israel tomará fortes medidas em resposta à agressão do Hamas e outras facções terroristas na Faixa de Gaza".
Desde o começo da pausa humanitária, fontes palestinas alertaram que pelo menos 35 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas em bombardeios e ataques de artilharia israelenses sobre a cidade de Rafah, no sul da faixa.
O exército israelense, por sua vez, garantiu que pelo menos oito foguetes e morteiros foram disparados por milícias palestinas de Gaza à Israel e comunicou o possível sequestro de um de seus soldados em operação em Gaza, nas imediações da área de Rafah.
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