Israel avançou no domingo com os planos para construir cerca de 1,2 mil casas para colonos judeus, sem abrir mão de uma desafiante política de assentamentos antes de uma esperada libertação de prisioneiros palestinos e uma nova rodada de negociações de paz.

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Israel impulsionou os assentamentos desde a retomada das negociações intermediadas pelos EUA sobre um Estado palestino em 30 de julho, sinalizando sua intenção de continuar a construir nos principais enclaves que deseja manter sob qualquer acordo de paz futuro.

Apesar de condenar a expansão dos assentamentos, os palestinos não chegaram a ameaçar abertamente abandonar as negociações, que deverão entrar em uma segunda rodada em Jerusalém na quarta-feira, após uma rodada em Washington.

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A mídia israelense, em reportagens não confirmadas, sugeriu que os planos de assentamentos revelados no domingo foram divulgados a Washington com antecedência e são destinados, em parte, a superar a oposição dentro do gabinete a favor do acordo para libertação de prisioneiros palestinos, compromisso assumido para estimular as negociações paralisadas há três anos.

O Ministério da Habitação de Israel informou em seu site sobre o lançamento de licitação para a construção de 793 novos apartamentos em áreas da Cisjordânia anexadas por Israel após a captura do território e da parte oriental de Jerusalém na guerra de 1967.

Lotes para a construção de mais 394 unidades estavam sendo vendidos em Ariel, Efrat, Maale Adumim e Betar, assentamentos em áreas que Israel afirmou pretender manter sob qualquer acordo de terra-por-paz.

"Vamos continuar com a construção, em todos os lugares", disse o Ministro da Habitação israelense, Uri Ariel, do partido de extrema-direita A Casa Judia, no relançamento formal de um projeto habitacional no leste de Jerusalém, no domingo.

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