Israel iniciou novo ataque à Faixa de Gaza nesta terça-feira (7) após o disparo de cerca de 85 foguetes na manhã de segunda, que deixaram 9 palestinos mortos. O país considera o bombardeio uma resposta aos ataques feito pelo Hamas, em que 16 mísseis atingiram solo israelense após atravessarem o escudo antimíssil israelense batizado de Domo de Ferro desde domingo.
As tensões entre o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, e Israel cresceram após o sequestro e o assassinato de três israelenses e um palestino, cujos corpos foram encontrados na semana passada. O Egito tentou articular um cessar-fogo entre os lados. Instituições multilaterais como a ONU pediram cautela e diálogo.
De acordo com as Forças de Defesa Israelenses, a "Operação Fronteira de Proteção" visa parar o "terror que cidadãos de Israel encaram diariamente".
De acordo com a BBC, dos 9 mortos pelo bombardeio de segunda-feira, 2 era crianças.
Já o grupo Hamas afirma que está respondendo à "agressão zionista" e acusa Israel de ter matado cinco de seus militantes com os ataques. Os israelenses negam ter matado os solados do Hamas.
A expectativa, agora, é de uma grande operação israelense em Gaza, nos moldes de 2012 e 2008, invade o território palestino por terra. O Gabinete de segurança israelense anunciou o aumento do escopo das ações militares na região. O Exército convocou cerca de 1.500 reservistas, que ficarão de prontidão na fronteira caso haja invasão de Gaza.
Em Israel, continua a investigação do assassinato do jovem palestino Muhammad Abu Khdeir, de 16 anos, cujo corpo foi encontrado queimado na quarta-feira passada nos arredores de Jerusalém. Três dos seis suspeitos, membros de um bando de ultranacionalistas judeus já presos, confessaram e reconstituíram o crime.
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