O governo israelense aprovou neste domingo (11) um plano de 167 milhões de dólares para tentar frear a entrada de imigrantes africanos, que entram no país através da fronteira com o Egito.

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O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a intenção do governo de aumentar as multas para aqueles empregadores que contratarem trabalhadores ilegais.

"Se for necessário, fecharemos as empresas para que a empresa chamada o Estado de Israel não feche", disse.

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Netanyahu disse que visitaria a África em breve, onde, entre outras questões, irá discutir a repatriação de imigrantes. Fontes ligadas ao assunto disseram que, provavelmente, o premiê viajaria em fevereiro a Quênia, Uganda e possivelmente ao Sudão do Sul.

O governo israelense estima que existam mais de 52 mil trabalhadores ilegais no país.

Muitos imigrantes vieram da Eritreia e do Sudão, depois de atravessar o deserto do Sinai, no Egito, e atravessar a fronteira para Israel. Israel está construindo uma cerca ao longo de sua fronteira com o Egito para tentar bloquear a entrada de imigrantes e militantes islâmicos.

O plano, que inclui a construção de centros de detenção para imigrantes, foi anunciado há um ano. A decisão do gabinete neste domingo liberou fundos do governo para a implementação do projeto.

"Sem um plano para lidar com os imigrantes ilegais, o número desses imigrantes aumentará para 100 mil por ano", afirmou Netanyahu ao gabinete, segundo comunicado do governo.

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