Israel prendeu dois suspeitos membros da militância judia sem julgamento neste domingo (9), a segunda vez que a medida foi utilizada para deter cidadãos israelenses desde o incêndio letal de uma casa palestina.
Meir Ettinger e Eviatar Slonim foram colocados em “detenção administrativa” por seis meses, disse o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, em comunicado. Um terceiro homem, Mordechai Meyer, foi igualmente detido na terça-feira.
Israel mantém centenas de palestinos em detenção administrativa. O gabinete de segurança do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, aprovou o uso da medida contra cidadãos israelenses depois de um ataque incendiário na Cisjordânia em 31 de julho matar uma criança palestina e seu pai.
Israel defende o uso da detenção sem julgamento, dizendo que ela é necessária para conter a violência e permitir uma maior investigação nos casos em que não há provas suficientes para a acusação, ou quando ir ao tribunal apresentaria o risco de expor informantes secretos.
Yaalon acusou Ettinger e Slonim de “envolvimento na atividade de um grupo judeu extremista”. Meyer teria estado envolvido em “ataques terroristas recentes, como parte de um grupo terrorista judeu”, disse Yaalon. Incidentes específicos não foram mencionados.
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