Quase 70% dos israelenses querem a renúncia de Olmert

A pesquisa ouviu 500 pessoas, após a divulgação do relatório sobre os erros cometidos pelo governo e pelas Forças Armadas durante a invasão do Líbano.

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Cerca de 100 mil manifestantes se reuniram nesta quinta-feira (3) à noite em Tel Aviv para pedir a renúncia do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e do ministro da Defesa, Amir Peretz, depois da publicação na segunda-feira (30) de um relatório sobre a conduta de ambos os chefes na guerra no Líbano no último verão, segundo os organizadores da manifestação.

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Vários grupos participaram do ato, principalmente reservistas e membros das famílias de soldados mortos durante a guerra do Líbano (que durou de julho a agosto de 2006), assim como estudantes e artistas. O slogan da mobilização é "o país merece mais que isto".

"A manifestação representa uma ocasião para o povo dizer a Ehud Olmert e a Amir Peretz (ministro da Defesa) que devem ir embora", afirmou à rádio do exército Uzi Dayan, um dos organizadores.

"Há momentos na história nos quais o povo deve dizer basta", acrescentou o general da reserva.

Apesar da extrema severidade do relatório publicado segunda-feira pela comissão de investigação sobre os erros da guerra do Líbano e das pressões que vêm sofrendo, Olmert e Peretz recusam-se a deixar o governo.

O líder da oposição de direita, Benjamin Netanyahu, também fez um apelo público hoje, pela primeira vez, para que Ehud Olmert se demita e sejam realizadas eleições antecipadas.

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