A Itália aprovou nesta terça-feira (22) um plano para construir uma nova estação de trem na antiga cidade romana de Pompeia, um de uma série de projetos para divulgar os preciosos sítios arqueológicos do país.
Preservada sob as cinzas depois que o vizinho Monte Vesúvio entrou em erupção em 79 a.C., Pompeia é um dos destinos turísticos mais populares da Itália, atraindo mais de 2 milhões de visitantes por ano.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, está tentando difundir e proteger a riqueza artística e arquitetônica da Itália após os cortes de financiamento público resultantes da recessão de três anos, que afetou ainda mais um setor há muito assolado pela má administração e pela burocracia.
Para saber se o plano é factível, o comitê administrativo de Pompeia aprovou um estudo realizado pela operadora do sistema de trens para um novo terminal, que deve custar cerca de 35 milhões de euros.
O ministério informou em um comunicado que o projeto ajudaria a canalizar visitantes para o sítio arqueológico, que foi tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês) como Patrimônio da Humanidade.
Pompeia abrigava cerca de 13 mil pessoas quando foi devastada pela erupção, cuja força foi equivalente à de 40 bombas atômicas.
Franceschini, que assumiu o cargo no governo do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, 18 meses atrás, tem atraído tanto críticas quanto elogios por suas iniciativas para modernizar a administração do patrimônio cultural da Itália.
O fechamento temporário do Coliseu de Roma na semana passada levou Renzi a aprovar um decreto de emergência para limitar as greves de funcionários de museus e de outras atrações culturais.
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