A Itália convocou nesta terça-feira seu embaixador em Damasco, em protesto contra a repressão do governo de Bashar Assad aos manifestantes e fez um apelo aos outros países europeus que façam o mesmo. Embora a União Europeia (UE) tenha imposto uma série de sanções a personagens do governo sírio, a Itália foi o primeiro país a retirar seu embaixador de Damasco.
O Ministério das Relações Exteriores da Itália afirma que decidiu chamar o embaixador de volta a Roma "face à horrível repressão contra a população civil" feita pelo governo sírio, que lançou uma nova onda de repressão bem no começo do mês do Ramadã. A chancelaria disse que o embaixador italiano em Damasco chegará a Roma na noite desta terça-feira.
O apelo da Itália aos outros países europeus não foi imediatamente seguido. França, Grã-Bretanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha e Suécia não têm planos para retirar seus embaixadores da Síria imediatamente.
Mais de 1.600 civis sírios foram mortos na repressão aos protestos, desde que a revolta contra Assad começou em meados de março.
As informações são da Associated Press.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”