O Itamaraty informou que a identificação do corpo encontrado na casa da brasileira Benilda Caixeta, em Nova Orleans, está sujeita às leis americanas e que o órgão brasileiro não pode intervir nesse processo. Isso acontece porque Benilda, em 1990, optou pela cidadania americana.
A mineira de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, está desaparecida desde que o furacão Katrina arrasou a cidade do Louisiana, às margens do Golfo do México, há pouco mais de duas semanas. O Governo Brasileiro afirmou que, mesmo que Benilda seja uma cidadã americana, vai pedir uma radiografia da arcada dentária do corpo encontrado e que vai dar apoio à família Caixeta. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse ainda que deve mandar dois funcionários do consulado brasileiro no Texas até Baton Rouge, capital da Lousiania. Eles vão pedir às autoridades americanas agilidade no caso da mineira.
Benilda é tetraplégica e morava em um prédio que foi inundado durante a tormenta. Ela tem 56 anos e vive há 28 anos nos Estados Unidos, para onde foi tratar-se da doença que a deixou paralítica.
Desde a passagem do Katrina por Nova Orleans, o Itamaraty já recebeu cem pedidos de ajuda na localização de brasileiros na cidade. Até agora, 78 pessoas foram encontradas, mas 22 ainda estão desaparecidas.
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