O governo do Japão recomendou que 113 residências sejam esvaziadas em quatro distritos considerados alvos de radiação, perto da usina nuclear Daiichi, em Fukushima. A recomendação é voluntária e vale para as áreas em que níveis de radiação mais altos já foram detectados em algum momento. Segundo os funcionários do governo, os moradores receberão assistência financeira para lidar com a situação.
Os distritos de Ryozenmachi, Kamioguni, Shimooguni e Tsukidatemachi foram os afetados. Níveis mais altos de radiação foram detectados nessas localidades, gerando temor de que os moradores possam absorver mais de 20 milisieverts (unidade que mede os danos biológicos causados pela radiação) por ano, o limite oficial.
Desde o terremoto e o tsunami de 11 de março, o Japão elevou o limite legal de exposição, inclusive para as crianças, de 1 para 20 millisieverts por ano. O novo patamar é igual ao imposto para os trabalhadores de indústrias nucleares em muitos países. Grupos ambientalistas criticaram o governo pela mudança. Segundo eles, a atual zona de exclusão não é grande o suficiente e não lida com o padrão irregular de exposição à radiação. Mais de 85 mil pessoas foram transferidas para abrigos.
Hoje, a ONG francesa ACRO informou que traços de césio foram encontrados na urina de 10 crianças que vivem a 62 quilômetros da usina. A entidade pediu que o governo japonês meça "sistematicamente" a exposição das pessoas nas áreas afetadas. Os especialistas concordam que as crianças são as que correm mais riscos, pois ainda estão em crescimento e têm mais tempo para desenvolver cânceres e outros problemas de saúde.
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