O cidadão britânico que se uniu aos jihadistas na Síria e que fingiu sua morte para tentar retornar ao Reino Unido expressou nesta quinta-feira seu arrependimento "pelo erro cometido", em uma audiência realizada na Corte da Coroa de Woolwich, em Londres.

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Imran Khawaja, de 27 anos, que foi fotografado segurando uma cabeça recém cortada, participou de campos de treinamento terroristas na Síria entre janeiro e junho do ano passado.

"Odiaria ver os jovens do Reino Unido cometer o mesmo erro que cometi. Peço que não se sintam atraídos pela propaganda que veem", declarou Khawaja, em carta enviada ao juiz britânico Scott Baker.

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Khawaja, que reconheceu as acusações no último mês de dezembro, "mentiu em repetidas ocasiões a sua família ao dizer-lhes que voltaria para casa quando sua intenção era morrer como um mártir", declarou o promotor Brian Altman, na audiência.

O jovem britânico tentou voltar ao Reino Unido após fingir sua morte, anunciada pelo grupo terrorista Rayat al-Tawheed, com a ajuda de Tahir Batti, seu primo e taxista de profissão.

Khawaja e Bhatti, no entanto, foram detidos pela polícia britânica no último dia 3 de junho quando chegaram ao porto de Dover, no condado de Kent (sudeste da Inglaterra).