O "New York Times" abriu foto no alto da capa para as lágrimas dos venezuelanos, mas destacou que Hugo Chávez deixa a Venezuela em "grande agitação", com "grandes divisões". Para o necrológio escrito por Simon Romero, ex-correspondente na Venezuela, hoje no Brasil, ele foi "figura polarizadora". Também nos EUA, o "Miami Herald" brada, "Chávez está morto".
No site da revista "New Yorker", contra a corrente, o escritor e jornalista Jon Lee Anderson saúda Chávez como "um dos líderes mais extravagantemente provocadores" da história recente.
Já a britânica "Economist" posta que, no cômputo final, os venezuelanos talvez percebam um dia que ele desperdiçou uma grande oportunidade para o país, com o "boom" dos preços do petróleo.
Na própria Venezuela, o oposicionista "El Universal" abriu a manchete de papel "Começa a era sem Chávez", enquanto "El Nacional" buscava ser mais neutro, com foto sorridente e o enunciado "Hugo Chávez - 1954-2013".
Na vizinha Colômbia, o "El Tiempo" também titulou o "Fim da era Chávez", enquanto em Cuba o "Granma" dizia, já saudoso, "Até sempre, comandante". No México, o esquerdista "La Jornada" destacou que "Morre o homem que revolucionou a Venezuela". Na Argentina, o "Clarín" destacou que, "audaz e autoritário", ele deixa sua marca na América Latina.
Na Europa, com horário de fechamento desfavorável, a morte recebeu mais atenção nos jornais da Espanha, com o "El País" dizendo que "A doença derrota Chávez". O francês "Le Figaro", como outros, registrou com foto.
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