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Jornalista brasileiro Andrei Netto do jornal O Estado de São Paulo em foto divulgada em fevereiro do ano passado. O jornalista estava preso na Líbia | REUTERS/Clayton de Souza/AE/Handout
Jornalista brasileiro Andrei Netto do jornal O Estado de São Paulo em foto divulgada em fevereiro do ano passado. O jornalista estava preso na Líbia| Foto: REUTERS/Clayton de Souza/AE/Handout

O jornal O Estado de São Paulo informou que o repórter Andrei Netto, enviado especial do Estado à Líbia, foi libertado nesta quinta-feira (10). Segundo o jornal, ele está abrigado na casa do embaixador brasileiro em Trípoli, George Ney Fernandes. Netto esteve preso por oito dias, após ter sido capturado por tropas leais ao ditador Muamar Kadafi. Netto está bem de saúde e deve deixar a Líbia na sexta.

Mais cedo, os senadores Eduardo Suplicy (PT) e Paulo Paim (PT-RS), integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado, informaram que o repórter poderia ser libertado ainda nesta quinta. Os parlamentares ligaram para o embaixador líbio no Brasil, Salem Ezubedi, pela manhã para buscar informações sobre o jornalista.

Segundo Suplicy, o embaixador líbio relatou que Andrei está na cidade de Sabratha, na Líbia, e foi preso por não ter documentos para trabalhar no país.

O jornal informou que Andrei está preso a oeste da capital Trípoli. A embaixada brasileira está tomando as providências para liberá-lo.

A empresa havia perdido todo contato direto com Netto havia uma semana. Até domingo, o jornal relatou que recebia informações indiretas de que o repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadafi e os insurgentes, a 30 quilômetros de Trípoli. A comunicação direta com a redação - por meio de telefonemas e e-mails - havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias ao jornal.

Segundo Paim, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou duas moções sobre o caso. "A primeira moção é de solidariedade ao jornal e também com a família do jornalista e a outra exigindo das autoridades líbias a imediata libertação do repórter", disse ele.

O governo brasileiro, a Embaixada da Líbia no Brasil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a ONU e vários veículos de comunicação do Brasil e do mundo estão colaborando no sentido de garantir a integridade física e segurança do repórter, diz o jornal.

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