A âncora de um dos principais telejornais do Líbano foi demitida na sexta-feira, depois que os microfones da emissora captaram uma conversa em que ela não só comemorava o assassinato de um deputado anti-Síria como pedia que um ministro fosse o próximo a morrer. O caso movimentou o dividido meio político do Líbano, já que o dono do canal de TV é o presidente do Parlamento, o oposicionista pró-Síria Nabih Berri.
Tudo ocorreu quando, num dos intervalos de um telejornal da emissora NBN, o microfone da âncora Sawsan Darwish foi deixado ligado por engano. Milhares de telespectadores ouviram a jornalista conversar com um homem que estava fora do ângulo captado pela câmera, logo após ela ter lido a notícia sobre o atentado que matou, quarta-feira, o deputado anti-Síria Walid Eido e mais nove pessoas.