Supostos traficantes sequestraram e assassinaram um repórter policial no Estado de Durango, no norte do México. É o segundo jornalista morto este mês em uma área que se tornou campo de combates entre cartéis de drogas, disse o gabinete do procurador geral do Estado nesta terça-feira (26).
Homens armados e encapuzados invadiram a casa de Eliseo Barrón, um repórter policial do jornal Milenio, e sequestraram-no na noite desta segunda-feira (25) na cidade de Gomes Palacio, no nordeste do país.
"O corpo dele foi encontrado nu e com feridas de balas em um duto de irrigação (na terça-feira)", disse a repórteres o vice-procurador geral do Estado, Noel Diaz, na capital estadual, Durango.
O jornal também confirmou a morte de Barrón em seu site. Não se sabem os motivos pelos quais o jornalista foi assassinado.
Uma briga pelo controle do montanhoso Estado de Durango matou ao menos 235 pessoas este ano, uma escala de violência que se mostra como um novo desafio ao presidente, Felipe Calderón, que tenta conter o derramamento de sangue pelo país.
A morte de Barrón segue-se ao assassinato de outro jornalista no Estado de Durango. Carlos Ortega morreu este mês ao investigar corrupção policial.
Desde 2006, ao menos 17 jornalistas foram mortos no México, fazendo do país um dos lugares mais perigosos para a imprensa, de acordo o porta-voz da Comitê para Proteção de Jornalistas, baseado nos Estados Unidos.
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