Um jovem palestino morreu neste sábado (20) durante o protesto contra o plano do governo israelense de estabelecer novos assentamentos para judeus em Jerusalém Oriental.
Desde o anúncio dessa proposta, no começo do mês, o clima é cada vez mais tenso na região e já existe o temor de uma nova intifada.
Em Jerusalém, os manifestantes queimaram pneus e atiraram pedras contra os militares, que responderam com balas de borracha e bombas de gás.
Na faixa de Gaza, a aviação israelense realizou novos bombardeios em resposta ao lançamento de um foguete contra o sul de Israel que matou uma pessoa na quinta-feira.
A onda de violência começou com a decisão do governo israelense de construir 1.600 casas para judeus em Jerusalém Oriental, uma área de maioria palestina.
A medida recebeu críticas ao redor do mundo, inclusive do maior aliado de Israel, os Estados Unidos.
Neste sábado, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, se reuniu com o premiê palestino e também condenou as novas construções.
Além disso, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, anunciou em Paris, que vai se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, domingo, e com o presidente palestino, Mahmud Abbas, no dia seguinte.
"Partirei imediatamente para o Oriente Médio e me reunirei com o primeiro-ministro Netanyahu em Jerusalém, amanhã (domingo), e com o presidente Abbas, na segunda-feira", disse Mitchell em Paris após se encontrar com o ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner.
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