O estudante de 18 anos que abriu fogo na quarta-feira em uma escola secundária em Tuusula, na Finlândia, costumava ser perseguido por outros alunos, disse nesta quinta-feira um jovem que conhecia Pekka-Eric Auvinen. No massacre, foram assassinadas oito pessoas: a diretora da escola, uma enfermeira e seis alunos. Pekka-Eric morreu no hospital após atirar contra si.
"Não vale a pena lutar pela raça humana ou tentar salvá-la(...) Só vale a pena matá-la", afirmou Pekka-Eric em vídeo postado no site YouTube, onde publicou dezenas de vídeos sinistros durantes meses.
O histórico médico de Pekka-Eric mostra que o adolescente consumia medicamentos antidepressivos para tratar problemas psiquiátricos. De acordo com professores, o estudante tinha uma inteligência superior à média.
Em um dos vídeos postados na internet, o finlandês anunciou que ia cometer o massacre contra o que denominou "vergonha da raça humana".
O primeiro-ministro da Finlândia, Matti Vanhanen, disse na noite de quarta-feira que o ataque "deixa uma ferida profunda na nossas sensação de segurança".
Apesar de a Finlândia ter a terceira maior proporção per capita de armas de fogo do mundo, são raros os incidentes de violência nas escolas de lá. O último ataque de destaque aconteceu em 2002, quando um rapaz matou seis pessoas e a si mesmo em uma explosão suicida dentro de um shopping center de Helsinque.