A junta médica que atuou no caso da morte de Alberto Nisman concluiu ontem que o promotor argentino não foi vítima de homicídio. Dos 15 peritos envolvidos, apenas os dois contratados pela ex-mulher de Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado, sustentaram que ele foi morto. Um técnico contratado pelo funcionário da promotoria Diego Lagomarsino, que era próximo de Nisman, também acredita que não houve assassinato.
O relatório tem 203 páginas, nas quais a junta comandada pela promotora Viviana Fein alega que não há indicação da ação de terceiros na morte.
Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires no dia 18 de janeiro, um dia antes de apresentar denúncia contra a presidente Cristina Kirchner por encobrir os culpados pelo atentado à Associação Mútua Israelita Argentina, em 1994.