A Justiça espanhola emitiu nesta segunda-feira ordens de prisões internacionais contra 12 membros da organização separatista basca ETA e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os grupos são acusados de colaborarem para execução de atentados na Espanha.
Há três semanas, o juiz Eloy Velasco, que cuida do caso, acusou o governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de amparar uma aliança estratégica entre os dois grupos, o que gerou um atrito diplomático entre Espanha e Venezuela.
De acordo com o magistrado, membros da ETA e das Farc planejavam um atentado contra o presidente colombiano, Alvaro Uribe, seu antecessor, Andres Pastrana e receberam treinamento na selva venezuelana. Velasco apontou o membro da ETA Arturo Cubillas como elo entre o grupo e as Farc.
O inquérito começou em novembro de 2008, baseado em dados obtidos no computador do número 2 das Farc, Raúl Reyes, morto pelo Exército colombiano durante uma incursão no Equador em março daquele ano.
Velasco pediu a prisão de Cubillas e de outros cinco ativistas da ETA (José Ignacio Echarte Urbieta, José José Ungel Urtiaga Martínez, José Miguel Arrugaeta San Emeterio, Ignacio Domínguez Achalandabaso e José María Zaldúa Corta) e de seis membros das Farc (Emiro del Carmen Ropero Suárez, Rodrigo Granda Escobar, Luciano Martín Arango, Omar Arturo Zabala Padilla, Víctor Ramón Vargas Salazar e Edgar Gustavo Navarro Morales).
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