Após um pedido da promotoria federal apresentado neste sábado (9), a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner será investigada pela Justiça por suspeita de lavagem de dinheiro.
A demanda do Ministério Público foi feita depois de o financista Leonardo Fariña depor durante quase 12 horas na sexta-feira (8).
Em 2013, Fariña dissera a um programa de TV que havia participado de manobras financeiras para enviar milhões de euros do empresário argentino Lázaro Báez à Suíça.
Báez foi um dos homens que mais enriqueceram durante o kirchnerismo (2003-2015), principalmente após sua construtora vencer dezenas de licitações de obras públicas.
A imprensa argentina afirma que o empreiteiro atuava como laranja de Cristina e Néstor Kirchner.
Depois de denunciar Báez na TV, Fariña voltou atrás e disse que havia mentido no programa. Nesta sexta, porém, como delator premiado, ele acusou novamente o empresário e também envolveu os Kirchner no caso.
A investigação foi colocada em segredo de Justiça, mas, segundo a imprensa local, Fariña afirmou em seu depoimento que chegou a visitar os Kirchner na Quinta de Olivos (residência oficial da Presidência).
O financista acrescentou que, se o sinal de seu celular for checado, poderão ser provadas suas idas a Olivos.
Lázaro Báez, que foi preso nesta semana, também é suspeito de lavagem de dinheiro.
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