Autoridades dos Estados Unidos afirmam que o país deve oferecer à Ucrânia US$ 1 bilhão em auxílio energético, como parte de um pacote econômico. Nesta terça-feira (4), o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chega a Kiev para se reunir com o atual governo.
A garantia de empréstimo pretende suavizar o efeito da redução de subsídios energéticos da Rússia, que não reconhece a legitimidade do novo governo ucraniano e ocupou a península da Crimeia. O desconto foi retirado pela Rússia sob a alegação de quebra de contrato.
Os EUA também devem enviar técnicos para ajudar a reformar o banco nacional da Ucrânia e o ministério da fazenda do país, além de treinar monitores eleitorais para supervisionar o processo quando o país for às urnas, em maio.
Alguns dos principais aliados dos Estados Unidos debatem quais sanções tomar contra Moscou por sua invasão da região estratégica da Crimeia.
Os ministros europeus das Relações Exteriores definiram que o presidente russo, Vladimir Putin, tem até depois de amanhã para retirar seus soldados; caso contrário, haverá rejeição de acordos para liberalização de vistos e negociações de cooperação econômica.
Putin, por sua parte, afirmou em entrevista coletiva que sanções serão ruins para todos. A União Europeia depende muito do gás natural, urânio e carvão comprados da Rússia. Numa reunião das Nações Unidas em Genebra, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, culpou o Ocidente pela crise.