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Curitiba – Os resultados das eleições parlamentares que a Argentina realiza são esperados com apreensão pelo presidente Néstor Kirchner. Ele se envolveu pessoalmente na campanha: defendeu os opositores do ex-presidente Carlos Menem (1989–1999), que concorre a uma vaga no Senado pela província de La Rioja, e fez campanha para sua mulher, Cristina Kirchner, disposto a deixar a esposa do ex-presidente Eduardo Duhalde (2002–2003), Hilda "Chiche" Duhalde, para trás. No entanto, tanto Menem quanto Chiche devem se eleger. Porém, nem tudo estará perdido se o governo conseguir ampliar seu poder no Congresso.

A briga do presidente não foi só contra a oposição, mas também pela participação do eleitorado. Uma pesquisa da Universidade de Belgrano mostrou que só 30,9% consideram a eleição parlamentar relevante. Para 64,2% das 613 pessoas consultadas, não importa quem ganhe. O resultado da consulta prova que os eleitores ainda estão decepcionados com os políticos por causa da crise econômica, afirma o analista Orlando D’adamo.

Mais do que tentar reanimar a nação, Kirchner quer uma vitória dos aliados para provar que seus planos de recuperação estão sendo bem aceitos. A aposta é alta, considerando que ele se tornou presidente em 2003 com apenas 22% dos votos. As previsões são de que ele eleja cerca de 110 deputados, 20 a menos do que o necessário para conseguir maioria na Câmara. Os resultados devam ser divulgados até amanhã. (JR)

Eleição

26 milhões de argentinos devem votar hoje nas eleições que vão renovar metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado. Desinteresse pode acabar reduzindo a participação.

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