O Parlamento sírio estabeleceu regras de residência para os candidatos presidenciais, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (14), uma medida que deve impedir a participação de muitos adversários do presidente Bashar al-Assad que vivem no exílio, enquanto a revolta no país árabe entra no quarto ano.

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Assad ainda não anunciou se vai concorrer a um terceiro mandato, em desafio aos rebeldes que tentam derrubá-lo do poder e aos líderes ocidentais que cobram sua saída para ajudar a encerrar a guerra civil na Síria e abrir caminho para uma transição democrática. Mas em regiões da capital Damasco controladas pelo governo, os preparativos para a candidatura dele são inequívocos.

Ninguém na oposição anunciou intenção de desafiar Assad nas eleições que devem ser realizadas em julho. Muitos vivem fora da Síria desde antes da revolta que começou em março de 2011, e outros deixaram o país após a repressão iniciadas pelas forças de segurança.

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A legislação define também que os candidatos devem ter pelo menos 40 anos, possuir apenas a cidadania síria, ser filho de cidadãos sírios e casado apenas com um cidadão sírio, e estar livre de condenações penais.

Muitas dessas condições, incluindo a exigência de residência, foram introduzidas como emendas à Constituição que foi aprovada em um referendo há dois anos.