Em sua primeira cerimônia oficial como líder do partido trabalhista britânico, Jeremy Corbyn já causou polêmica no Reino Unido ao ter permanecido em silêncio durante a execução do hino nacional no evento desta terça-feira pelo 75º aniversário de um dos maiores ataques ao país na Segunda Guerra Mundial.
Criticada por membros das Forças Armadas, pela imprensa e até por companheiros de legenda, a recusa de Corbyn em cantar o tradicional “Deus Salve a Rainha” foi interpretada por muitos como uma ofensa aos valores do povo britânico e à própria rainha Elizabeth II.
Eleito no último sábado para ser o novo líder trabalhista, Corbyn enfrenta nesta quarta-feira uma avalanche de duras manchetes da imprensa do país. Enquanto o jornal “Daily Telegraph” diz que ele “esnobou a rainha e o país”, o “Daily Mail” chegou a dizer que o líder pacifista e antimonarquista causou “fúria” com sua recusa em cantar o hino na catedral londrina.
“Sua atitude ofendeu e feriu as pessoas. Eu acredito que cantar o hino teria sido apropriado, correto e respeitoso com o sentimento do povo!, disse Kate Green, legisladora trabalhista e membro da equipe política de Corbyn, à rádio BBC.
Enquanto isso, Corbyn tentou amenizar o impacto negativo ainda na sua primeira semana como líder partidário, reforçando que o seu comparecimento, de pé, na cerimônia em memória da Batalha da Inglaterra em 1940 foi uma demonstração de respeito por aqueles que lutaram na guerra.
“Eu estava pensando na minha família. Meu pai e minha mãe estavam lá, trabalhando em Londres naquele momento. Foi uma cerimônia de respeito e eu permaneci em silêncio respeitoso. Eu ainda estarei em muitos eventos e participarei integralmente de todos eles”, disse Corbyn ao canal Sky News nesta quarta-feira.
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