Jerusalém Policiais entraram em choque com um líder islâmico israelense e diversos de seus seguidores em um disputado local sagrado de Jerusalém onde muçulmanos têm protestado contra uma escavação e uma reforma promovidas por Israel.
Raed Salah, líder do grupo Movimento Islâmico em Israel, e seis de seus seguidores foram detidos para interrogatório depois de uma "discussão" com policiais que protegiam o local das obras, na entrada da Esplanada das Mesquitas, disse Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia israelense.
Levado a uma corte de Jerusalém, Salah acusou Israel do "crime de demolir uma parte da sagrada mesquita de Al-Aqsa" e de "empurrar toda a região a uma guerra religiosa". O tribunal libertou Salah, mas ordenou que ele permaneça a 150 metros de distância dos muros da Cidade Velha por 10 anos, segundo Rosenfeld. Os outros seis detidos também foram libertados mais tarde.
O porta-voz disse ainda que três jovens palestinos foram interrogados sob suspeita de atirar pedras num ônibus israelense na cidade velha de Jerusalém.
Na terça-feira, arqueólogos israelenses começaram a trabalhar na Esplanada das Mesquitas em meio a protestos e ameaças de palestinos. Os palestinos temem que Israel danifique o local e têm alertado que o trabalho dos arqueólogos pode inflamar ainda mais a tensão com os israelenses.