A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que a União Europeia (UE) irá discutir a maneira mais efetiva de forçar o governante da Líbia, Muamar Kadafi, a deixar o poder. Segundo ela, serão avaliadas também sanções econômicas mais duras contra o país do norte africano. "Kadafi deve renunciar", disse Merkel a jornalistas ao chegar para um encontro de líderes da UE em Bruxelas. "Alguém fazendo uma guerra contra seu próprio povo não é um parceiro para a UE."

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O presidente da UE, José Manuel Barroso, disse nesta sexta-feira que os líderes do bloco discutirão as melhores maneiras de encorajar uma transição para a democracia na Líbia. "O problema tem um nome: Kadafi. Ele precisa ir", disse Barroso.

A França irá pressionar os líderes da UE para que reconheçam os movimentos de oposição na Líbia como as forças legítimas do país. Além disso, pedirá para que os líderes reunidos façam um pedido conjunto para Kadafi deixar o poder.

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"A França pede que a UE reafirme seu desejo comum de que o coronel Kadafi parta, e para reconhecer as autoridades líbias que se apresentaram no conselho de oposição", disse o presidentes francês, Nicolas Sarkozy. Segundo ele, dessa maneira seria possível evitar que a Líbia caísse em uma situação semelhante à da Somália, um país sem representantes e líderes.

A França também pode avaliar "ações puramente defensivas (militares)" na Líbia, caso Kadafi use armas químicas ou a Força Aérea contra civis, disse Sarkozy. Essas ações teriam antes de ser aprovadas pelas Nações Unidas e pela Liga Árabe.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, também pediu que Kadafi renuncie. Segundo Cameron, é momento da Europa entender que "nós devemos mostrar real ambição. Há uma onda democrática que devemos encorajar". As informações são da Dow Jones.