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Líderes do G7 concordam em reduzir emissões de carbono, mas evitam metas obrigatórias

Chanceler alemã, Angela Merkel, presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi  durante descanso nas negociações do G7 | BARCHIELLI/EFE
Chanceler alemã, Angela Merkel, presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi durante descanso nas negociações do G7 (Foto: BARCHIELLI/EFE)

Os líderes do G7, as sete nações mais industrializadas do mundo, concordaram nesta segunda-feira (8) em diminuir a dependência de suas economias dos combustíveis emissores de carbono e apoiaram uma meta global de redução dos gases de efeito estufa, mas não chegaram a acordar metas imediatas e vinculantes para seus próprios países.

Em um comunicado emitido após o encontro de dois dias na Baviera, os líderes do G7 disseram respaldar um corte global na emissão dos gases de efeito estufa mais próximo da porcentagem mais alta de uma faixa de 40% a 70% até 2050, tomando o ano de 2010 como base. Essa faixa foi recomendada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês).

Eles também apoiaram uma meta global para limitar o aumento das temperaturas globais médias para 2 graus C em comparação com níveis pré-industriais.

“Assumimos o compromisso de fazer nossa parte para termos uma economia de baixa emissão de carbono no longo prazo, incluindo o desenvolvimento e a implementação de tecnologias inovadoras, na luta por uma transformação dos setores energéticos até 2050, e convidamos todos os países a se unirem a nós nesta empreitada”, afirmou o comunicado.

Angela Merkel, chanceler alemã e anfitriã da cúpula e já apelidada de “chanceler do clima”, procurou fortalecer suas credenciais instando as nações do G7 a concordarem com metas específicas de emissões antes da cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) em Paris no final do ano.

Os líderes evitaram endossar quaisquer metas imediatas e vinculantes para suas economias. Ainda assim, grupos de lobby ambientais saudaram o rumo dos acordos. “Eles emitiram sinais políticos importantes, mas poderiam ter feito mais, em especial assumindo compromissos nacionais concretos de ação imediata”, disse Sam Smith, líder da Iniciativa Global para o Clima e Energia da organização WWF.

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