Diplomatas integrantes da Liga Árabe, reunidos hoje (12) no Cairo para discutir a turbulência na região, decidiram apoiar a formação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, onde uma guerra civil se desenrola entre as forças do governo de Muamar Kadafi e um tenaz movimento de oposição. A Liga, que representa as nações árabes no Médio Oriente e África do Norte, também estuda o reconhecimento do Conselho Nacional de Transição, de oposição, como o único representante legítimo da Líbia.
Na Líbia, Mustafa Abdul-Jalil, chefe do conselho, pediu a imposição da zona de exclusão. "Se isso não acontecer, e seu os navios de Kadafi não forem inspecionados, teremos uma catástrofe", disse ele em entrevista na Universidade de Bayda, onde o conselho está sediado. A ideia da zona de exclusão aérea é proteger a população do jatos militares de Kadafi.
O exército de Kadafi tem ganhado força no leste do país, especialmente após consolidar o controle na zona residencial do complexo petroquímico de Ras Lanuf, cerca de 700 km a leste de Trípoli. A refinaria e demais instalações continuam nas mãos dos combatentes rebeldes. Ras Lanuf é a principal cidade controlada pelos rebeldes. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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